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Artigo Resposta
Este artigo (O homem de Piltdown foi objeto de 500 teses de doutorado (Talk.Origins)) é uma resposta a uma réplica de uma reivindicação criacionista publicada pelo Talk.Origins Archive sob o título Index to Creationist Claims (Índice de Reivindicações Criacionistas).
Índice


Alegação CC001.1:

500 teses de doutorado foram escritas sobre o Homem de Piltdown.

Fonte:

Parker, Gary, Origin of Mankind Acts & Facts, Novembro de 1981.


Resposta da CreationWiki: (citações do Talk.Origins em azul)

A afirmação é falsa. Com toda a probabilidade, não houve dissertações de doutorado sobre o Homem de Piltdown. A afirmação provavelmente surge de um editorial na Nature que diz: "Mais de quinhentos artigos e memórias foram escritos sobre o homem de Piltdown." [Nature editors 1954; Harter 1996]

Na pior das hipóteses, foi um pequeno erro da parte de Gary Parker. A Talk.Origins está fazendo uma montanha de um pequeno morro aqui.

Mais provavelmente, foi uma leitura errada de uma afirmação do campo evolucionista.[1]

Andrew Lamb, CMI-Australia, tem isso a dizer:

No que diz respeito às dissertações de Piltdown, existe uma empresa chamada Proquest que publica um banco de dados de Dissertações e Teses que inclui entradas para teses de universidades de todo o mundo, datando de pelo menos meados de 1800, muitas décadas antes dos fragmentos de Piltdown serem publicados em 1912. Proquest registra apenas duas teses envolvendo o homem de Piltdown e ambas as teses foram escritas muito depois de o homem de Piltdown ter sido confirmado como uma farsa, o que foi em 1953.

A ideia de que mais de 500 teses de doutorado foram feitas sobre o homem de Piltdown é incorreta e provavelmente deriva do segundo parágrafo de um artigo da Nature de 1954 que dizia ‘Mais de quinhentos artigos e memórias teriam sido escritos sobre o homem de Piltdown.’

O estudioso católico e ex-ateu Malcolm Muggeridge pode ter sido a fonte da alegação de 500 doutorados de Piltdown, que ele faz na página 59 de seu livro The End of Christendom, publicado em 1980. Muggeridge era um satirista e jornalista, e essas são ocupações notórias por usar hipérboles.[2]

Referências

  1. The Piltdown Bones and ‘Implements’ Nature 174(4419):61–62, 10 July 1954; p. 61.
  2. Evolution by fiat and faith by Andrew Lamb, Creation Ministries International-Australia